Tipos de Cancro da Mama

Termos utilizados para descrever os cancros da mama. O tratamento e prognóstico variam de doente para doente e em função do tipo de tumor.

Adenocarcinoma: quase todos os tumores malignos da mama têm origem nos ductos ou nos lóbulos da mama, que são tecidos glandulares. Os dois tipos mais frequentes são o carcinoma ductal e o carcinoma lobular.

In situ: este termo define o cancro da mama precoce, quando se encontra limitado aos ductos (carcinoma ductal in situ) ou lóbulos (carcinoma lobular in situ), sem invasão dos tecidos mamários vizinhos ou de outros orgãos.

Carcinoma ductal in situ (CDIS): o carcinoma ductal in situ é o tumor da mama não invasivo mais frequente. Practicamente todas as mulheres com CDIS podem ser curadas. A mamografia é o melhor método para diagnosticar o cancro da mama nesta fase precoce.

Carcinoma lobular in situ (CLIS): embora não seja um verdadeiro cancro, o CLIS é por vezes classificado como um cancro da mama não invasivo.

Muitos especialistas pensam que o CLIS não se transforma num carcinoma invasor mas as mulheres com esta neoplasia têm um maior risco de desenvolver cancro da mama invasor.

Carcinoma ductal invasor (CDI): este é o cancro invasor da mama mais frequente. Tem origem nos ductos e invade os tecidos vizinhos. Nesta fase pode disseminar-se através dos vasos linfáticos ou do sangue, atingindo outros órgãos. Cerca de 80% dos cancros da mama invasores são carcinomas ductais.

Carcinoma lobular invasor (CLI): tem origem nas unidades produtoras de leite, ou seja, nos lóbulos. À semelhança do CDI pode disseminar-se (metastizar) para outras partes do corpo. Cerca de 10% dos cancros da mama invasores são carcinomas lobulares.

Carcinoma inflamatório da mama: este é um cancro agressivo mas infrequente, correspondendo a cerca de 1% a 3% de todos os cancros da mama.

Outros tipos mais raros de cancro da mama são o Carcinoma Medular , o Carcinoma Mucinoso, o Carcinoma Tubular e o Tumor Filoide Maligno, entre outros.

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